Conectividade melhorada alimenta grandes oportunidades de crescimento, de acordo com o Visionary Innovation team da Frost & Sullivan
SÃO PAULO, BRAZIL – 4/4/2017 – Passado o ápice da crise econômica, a América Latina está gradualmente se libertando de sua dependência de forças externas, como commodities globais e o preço do barril do petróleo. A tendência de estabilização do mercado de commodities coincide com o momento de aumento do consumerismo na América Latina, juntamente com o crescimento de economias como Peru e Chile. Na próxima década, a região verá um grande crescimento da inclusão digital e da urbanização, com as classes médias e altas nas cidades tendo uma contribuição significativa para a composição da economia.
Clique aqui para obter acesso a mais informações sobre esta análise.
Além disso, avanços na capacidade de geração de energias renováveis e a alta adoção de modelos de negócios disruptivos, como modelos de compartilhamento, tem o potencial de restaurar o status da América Latina como “o continente da próxima geração”.
A América Latina tem uma vantagem demográfica significativa sobre regiões como o Oriente Médio, África e Europa emergente, e desempenhará um papel chave na atração global de investimentos. Até 2025:
- Mais de 70% da população (489,6 milhões) pertencerá à classe média, o que resultará em mudanças nas tendências de consumo e aumento nos gastos discricionários.
- A classe média será responsável por mais de 57% do total do crescimento nos gastos de consumo.
- A América Latina terá a maior população economicamente ativa, o que representará 61% de sua população total.
- Mais de 82% da população residirá nas cidades, tornando essa região a mais urbanizada do mundo.
- As cidades impulsionarão o crescimento da América Latina, com seis Mega Cidades sendo responsáveis por mais de 38% do Produto Interno Bruto (PIB) da região.
- A América Latina terá uma em cada duas mulheres em idade economicamente ativa na força de trabalho.
- O setor de serviços contribuirá com quase 65% do PIB e empregará mais de 60% do total da força de trabalho.
- Economias emergentes como Panamá, Costa Rica e República Dominicana terão a maior taxa de crescimento na região.
Mega Trends na América Latina, Forecast para 2025, um estudo que compõe a assinatura do conteúdo de Visionary Innovation (Mega Trends) da Frost & Sullivan, indica a existência de uma expectativa de que os novos governos na América Latina mudem paradigmas econômicos anteriores. As novas diretrizes buscarão incentivar um ambiente de investimentos favorável por meio da criação de um mercado aberto caracterizado por estabilidade de preços, privatização, desregulamentação e disciplina fiscal – ao contrário da hiper-regulamentação, substituição de importações e intervenção estatal que davam o tom à economia no passado recente.
“Um acelerador significativo da economia é o aumento da disponibilidade e penetração da conectividade móvel, sendo a América Latina a segunda região com maior crescimento globalmente em números de linhas móveis”, disse R. Pasquini, Diretor de Pesquisa e Consultoria de Transformação Digital para América Latina da Frost & Sullivan. “Essa conectividade melhorada e a relevância da Internet das Coisas (Internet of Things) criarão oportunidades para pequenas e médias empresas, assim como mercados verticais, como e-commerce, pequenas fábricas, digital healthcare e governança digital”, explicou a Analista de Pesquisa Sênior do time de Visionary Innovation, M. Mandal.
“O interesse do setor de saúde em soluções em tecnologia da informação tem visto um avanço constante. Com as atuais retrições orçamentárias e o crescente foco em prevenção, a saúde primária deve ganhar protagonismo e contará com o suporte de tecnologias demhealth e telemedicina para se modernizar e se tornar sustentável. O segmento brasileiro de mobile health deve alcaçar US$1.4 bi até 2020, sendo que grande parte deste mercado está voltado para aplicativos e devices que podem revolucionar a maneira como tratamos a saúde primária”, adicionou Rita Ragazzi, Gerente de Pesquisa e Consultoria de Saúde para América Latina da Frost & Sullivan.
O ressurgimento da economia latinoamericana não será apenas resultado do crescimentoe estável das economias emergentes e do setor de serviços robusto da região, mas também dos investimentos substanciais da China. Algumas das iniciativas atuais e futuras nesse aspecto são as seguintes:
- Com a incerteza acerca da Parceria Transpacífico (TPP) se estabelecendo, há a expectativa de que países voltados ao Pacífico, como Chile, Colômbia e Peru, fortaleçam a Aliança do Pacífico para o comércio intra-área e promovam o comércio com China eRússia por meio de Acordos de Livre Comércio (FTAs).
- Investimentos chineses na América Latina mais que dobraram, de $10 bilhões em 2014 para $29 bilhoes em 2015, enquanto os investimentos dos EUA diminuíram nos últimos quatro anos.
- A China investirá $250 bilhões na região nos próximos 10 anos.
- Enquanto o TPP perde relevância, a China aproveita essa oportunidade para desenvolver uma Parceria Econômica Regional Compreensiva (RCEP) e as Áreas de Livre Comércio da Ásia-Pacífico (FTAAP) como países da América Latina.
“Além disso, políticas monetárias acomodativas, juntamente com baixas taxas de rentabilidade das obrigações nos países do G3, fez com que os investidores se voltassem para classes de ativos mais arriscados e oportunidades em economias em desenvolvimento, como a América Latina”, concluye Mandal. “ O declínio do mercado de commodities, há muito um mercado baixista (bear market), a conectividade móvel onipresente, a classe média em expansão e os investimentos chineses tem o potencial de tornar a América Latina uma economia de $ 7,3 trilhões até 2025”.
Para obter uma visão em profundidade e exclusive desse assunto, junte-se a nós em nosso evento Growth, Innovation & Leadership Brazil 2017 em 11 de Maio de 2017, no Hotel Unique, em São paulo, Brasil.
Mega Trends in LATAM, Forecast to 2025
K015-MT
Contato:
Francesca Valente
Corporate Communications – Americas
P: +54 11 4777 5300
F: +54 11 4777 5300